domingo, 23 de agosto de 2009

A leitura: "uma porta aberta para o sucesso"



Para entender as mudanças mundiais: estuda-se;
Para reduzir às diferenças sociais: estuda-se;
Então, se estudar é preciso: a leitura é fundamental.

Professor Werther

Queira ou não, o mundo muda a cada instante, e não se pode mais ignorar o avanço acelerado em todos os setores, conhecidos ou apenas imagináveis. E não importa o lugar - o menor lugarejo ou o maior centro urbano – nos bairros mais pobres ou nos mais ricos – as mudanças repentinas afetam a todos, e cada qual quer participar teoricamente ou assistir diante dos olhos os caminhos tomados pelo homem moderno. Como acompanhar de fato todo esse conhecimento? Estudando e estudando e mais e mais e sempre.
Para se romper o ciclo de pobreza e reduzir as desigualdades sociais à saída é uma só: uma educação de qualidade. Está provado que o futuro de nossas crianças será medido de acordo com o nível de estudo adquirido e já é de conhecimento de todos que os melhores salários estão nas mãos daqueles de maior e melhor escolaridade.
Não há um outro meio de alcançar as melhores mudanças de nossa sociedade ou reduzir as desigualdades se não ingressar com muita dedicação e obediência aos estudos através dos livros.
Significa, então, fazer leituras, e olhe só o que ela pode fornecer a todos:
* com a leitura adquiri-se infinitos aprendizados;
* a leitura é o ponto de partida para a conquista de muitos conhecimentos;
* a leitura é fundamental para o desenvolvimento intelectual do ser humano.
E isso não é um sonho, mas se acaso ficar num sonho apenas, a responsabilidade é de todos, por não ter conseguido fazer a lição mais simples dos tempos modernos, ou seja, por não conseguir mostrar ou convencer os filhos, no caso os pais, ou os alunos, no caso professores, que há uma competição existente para se pertencer com segurança e tranquilidade em um mercado qualquer de trabalho e que para isso só é possível se o nível de escolaridade for de bom para mais. Pois já é fato, nos melhores empregos, portanto nos melhores salários, que as palavras de ordem mais pronunciadas para aquele que deseja um futuro promissor são: tenha eficiência e excelência naquilo que faz e terá sempre o seu trabalho assegurado.
Assim, pais, tomo a liberdade de me dirigir aos senhores, pedindo com carinho e pelo futuro de seus filhos: preciso da participação de todos vocês no colégio e preciso que os filhos sejam mais exigidos em casa nas suas tarefas escolares diárias. Enfim, nossos alunos precisam ler todos os dias e só com a ajuda daqueles que os querem muito bem será realmente possível.

Teoria e Prática de Gestão Escolar III

Os desafios da escola pública
Autor: Professor Werther

Muitas são as dificuldades que afligem a escola pública, mas sempre estamos recobrando nossas forças, nossos ânimos e nossas esperanças a cada projeto iniciado, a cada conteúdo ministrado e a cada ano que recomeçamos. A forma para que isso aconteça é a organização e a gestão participativa de todos na escola, e é com muita determinação, muita energia, muito diálogo que isso é feito por nós para que resulte de fato em um diferencial realmente visível e sempre com a preocupação de garantir uma formação sólida de cidadãos, como futuros agentes profissionais ou os futuros interlocutores sociais, pois, vivemos numa sociedade denominada “sociedade do conhecimento” e ela é cada vez mais exigente e requer mais e mais pessoas capazes de lidar com esse conhecimento. E só dessa forma é possível pertencer a grupos de trabalho. E a finalidade da escola que temos é justamente nessa direção com o compromisso ético-profissional de formar, educar, incluir e minimizar as desigualdades sociais, já que muitos dos nossos alunos pertencem a classes mais pobres e com grandes dificuldades financeiras.

Teoria e Prática de Gestão Escolar II

Escola Participativa: Todos aprendem, todos ensinam.
Autor: Werther Fontes da Silva
As relações humanas que vigoram em uma instituição de ensino são de fato o espelho do estilo de uma gestão. E esta traduz exemplos de práticas educativas através das tarefas de todas as pessoas que trabalham na escola. Desde o atendimento que a secretaria dá as mães, pais, alunos ou a preparação e distribuição da merenda pelas merendeiras ou o setor de limpeza de nossos pátios, banheiros e salas de aulas ou o atendimento e conhecimento da bibliotecária sendo a facilitadora para auxiliar nossos alunos em pesquisas diárias ou os valores e atitudes que os professores expressam como grupo negando o trabalho de cada um por si e promovendo o estimulo do trabalho coletivo, solidário e compartilhado ou a percepção e as atitudes das pedagogas em relação aos seus alunos denotando preocupação com o sucesso deles. Tudo isso influência de forma positiva na educação dos alunos, ou seja, são ações determinantes do aproveitamento escolar dos alunos, pois sabemos por experiência em nossas vidas escolares que o comportamento dos alunos, as atitudes e os modos de agir deles, dependem, muitas das vezes, daquilo que presenciam e vivenciam no dia-a-dia da escola.
Portanto, o estilo de uma gestão responsável e comprometida, consegue aglutinar as aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articular a adesão e a participação de todos os segmentos da escola por um projeto comum, através de uma atuação que apreende a escola nos seus aspectos: pedagógicos, administrativos, financeiros, culturais.

Teoria e Prática de Gestão Escolar I

Autor: Professor Werther

Gerir uma escola, nos tempos modernos é estar atento às mudanças, e uma delas é não permitir apenas a gerência administrativa de uma Instituição de Ensino, mas sim atuar como líder pedagógico, pois é do diretor da escola a responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política educacional do sistema e o desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, é ele o responsável direto da organização, da dinamização e da coordenação, para que a implementação das práticas escolares seja bem sucedidas.
Para então gerir uma escola o diretor necessita ser um profissional com conhecimentos e habilidades para exercer liderança e assim assegurar a participação de alunos, professores, especialistas e pais nos processos de Tomada de Decisões e na Solução de Problemas e, isto prova que o diretor não é o único responsável pelo sucesso da escola, mas a ele é dado o papel de um líder, uma pessoa que consegue aglutinar as aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articular a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão de um projeto comum e, precisa ser possuidor de uma visão de conjunto e ter uma atuação que apreende a escola nos seus aspectos: pedagógicos, administrativos, financeiros, culturais.
Gestores bem sucedidos são aqueles que, em equipe, e com competência, enfrentam os desafios diários de promover na escola ensino de qualidade, mobilizador da participação dos alunos, pelo comprometimento de seus professores. Escolas bem sucedidas são aquelas em que seus alunos aprendem o tempo todo, desenvolvendo seu potencial. Nessas escolas, a cada dia, o diretor, como líder e mentor desse processo, acompanha o rendimento de aprendizagem que ocorre na sala de aula, monitora o desempenho pedagógico e, à luz dos resultados de aprendizagem dos alunos, analisa com os professores quais são os melhores processos e condições pedagógicas, para garantir que todos os alunos, e cada um deles possam aprender sempre mais. (Editorial da Revista Gestão em Rede – Nº 62 – Junho de 2005).

Vemos então, que a obrigação de um diretor é ter uma atuação como líder democrático, possibilitando que cada um – professor, aluno, coordenador, orientador, funcionários, família – possa dar o melhor de si para a instituição escolar e, assim, fazer da escola um espaço de convivência agradável, ou seja, pessoas motivadas e alunos felizes.
E, cabe lembrar que a escolha do diretor de escola requer uma enorme responsabilidade por parte da comunidade escolar, principalmente não permitindo sob nenhuma hipótese que o voto para um ou outro candidato não tenha outro caráter a não ser o político-pedagógico, portanto, “o voto dirigido àquele que tenha a melhor formação profissional, a melhor competência e a qualificação em Gestão Escolar”, ou seja, o perfil ideal de um diretor, pois ele tem a responsabilidade maior na formação escolar do aluno, ou na formação do filho ou filha do eleitor.
Novembro de 2006

A Voz de um livro

No ano de 2002, um colega de escola ( Prof. Nelson), havia construido um livro de poesias junto com seus alunos, e deu-me a honra de fazer as apresentações no dia do lançamento, só que deu-me também um enorme compromisso, fazer um poema e declamá-lo no dia do evento. Na hora senti até medo de ter dito a ele: conte comigo, mas no fim de alguns dias de várias escritas e muitos papeis amassados consegui fazer algo assim


A Voz de um Livro ( A voz de todos os livros )

Tudo que foi descoberto
E criado pelo homem
E,
Registrado
É para ser compartilhado
(com você aluno)
Interlocutor favorito.
Através da poesia
E da prosa,
Abre-se:
O mundo das idéias
O mundo do pensamento
O mundo da criação
O mundo dos sonhos
O mundo da palavra,
Que nos leva
Pelos caminhos:
Do humor à alegria
Das emoções às paixões
Do romantismo ao amor
Da compreensão à inteligência
Da conquista à liberdade.
Tudo resumido
Na busca
Do conhecimento à sabedoria.
É assim,
Todos as descobertas

Pela magia
Do livro.
Venha,
Leve-me
Para o seu convívio.

Professor Werther.

Um pouco de mim nas palavras de meu filho

Tenho certeza que todos os filhos pensam o mesmo de mim, só dois ainda não têm a mesma visão, pois são bem novinhos.
Oi papai,
Papai, fala Werther! Não é assim que você fala, quando fala ao se dirigir ao próximo? Fala! Mas claro a fala é a sua língua, e como diz Caetano: "Minha pátria é minha língua" Fala Mangueira! Fala! Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer o que pode essa língua?" o que quer exímia retórica, senão produzi-la como magníficos afrescos esculpidos e deixados para posteridade? Excelente escritor; ou pensa que não lembro de seus poemas, poesias ou composições de melodias ao ritmo doce e malandro de sua terra natal, como bom Carioca, e diga-se de passagem mangueirense e botafoguense, iluminou as ruas valencianas com seus versos ao som de bumbos, pandeiros e tamborins, sem falar em seu agôgo, que ao lado das escolas desfilava esbaldando seus acordes em punho de um homem ainda não grisalho, hirsuto e nem tão calvo, que não saia do tom e acompanhava sua escola, lado a lado rumo a vitória, você sempre leva o que ama fazer a ser vitorioso, pelo seu compasso, pelo seu tom que alimenta sua fala, Fala!